A clitoroplastia é a cirurgia para tratar o clitóris, geralmente quando este se apresenta de tamanho aumentado (hipertrofia clitoriana). Como, por exemplo, nos casos de pacientes que utilizaram implantes hormonais subcutâneos ou hormônios anabolizantes. Principalmente para facilitar o ganho de massa muscular nas academias de musculação. O clitóris, quando apresenta-se de tamanho aumentado, geralmente vem associado à outras alterações anatômicas da região íntima feminina. Além disso, a cirurgia de clitoroplastia ou clitoropexia não altera a sensibilidade do clitóris por não haver cortes diretamente sobre o seu corpo ou sua glande.
Esta cirurgia está indicada para pacientes que apresentam hipertrofia clitoriana e estão incomodadas com isto. Pois, muitas vezes, por se tratar de um órgão sensitivo, o excesso de exposição faz com que haja uma hipersensibilidade do clitóris. Assim, qualquer contato (das próprias roupas, ao toque ou ao estímulo sexual direto) pode causar uma sensação de desconforto. Além disso, pode tornar desconcertante o uso de roupas de banho na praia ou piscina devido ao visível aumento de volume da região íntima. Principalmente quando a pessoa está em pé gerando um aspecto de “micro pênis”.
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A consulta pré-operatória é realizada de forma a se avaliar o caso e traçar o plano cirúrgico. Isso porque, às vezes, há indicação de tratamento global da região íntima e não só do clitóris. O uso de hormônios implantáveis ou anabolizantes injetáveis leva à “virilização” da genitália feminina. Dessa maneira, murcha os grandes lábios, aumenta o tamanho dos pequenos lábios e alonga o capuz do clitóris. Além disso, os exames necessários são os pré-operatórios de rotina (sangue, urina, eletrocardiograma, etc.).
A cirurgia é feita com sedação e anestesia raquidiana ou peridural. A técnica mais utilizada é a clitoropexia. Nesse sentido, o clitóris é reposicionado de forma a ficar escondido abaixo do seu capuz. Assim, como não há cortes no próprio clitóris, somente ao redor deste ( no seu capuz), não há perda de sensibilidade clitoriana. As cicatrizes são posicionadas em dobras naturais da região íntima de modo que ficam bem discretas e praticamente imperceptíveis. Além disso, os pontos são internos absorvíveis e não precisam ser retirados.
A paciente está apta a realizar suas atividades normais após 24h do procedimento. Durante o pós-operatório, a paciente deve evitar atividades físicas e sexuais nos primeiros trinta dias e manter a higiene íntima normalmente (nem lavar demais, nem de menos).
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