Clitoroplastia
Para muitos, é uma cirurgia invasiva. Para outros, desnecessária. O que poucos percebem é que, quando se deixa de lado preconceitos e tabus, ela pode mudar a vida de uma mulher. A clitoroplastia pode parecer estranha para quem não precisa dela. Para quem precisa, é uma maravilha da medicina estética. E sendo o clitóris responsável pelo orgasmo feminino, trata-se de área muito sensível e que demanda um trabalho cuidadoso.
A clitoroplastia é a cirurgia de remodelação do clitóris e da área em volta dele. Ela pode servir tanto pelo aspecto estético, visando uma apresentação mais agradável, ou mesmo por motivos de saúde. No caso estético, o que pode motivar o procedimento muitas vezes são casos de hipertrofia, em que o desenvolvimento excessivo cria um excesso de pele que pode tornar a aparência da região menos atraente para a mulher, fazendo com que ela se sinta constrangida.
Bem-estar pessoal
Há também questões relacionadas ao próprio prazer: quando se desenvolve em excesso, a pele da região do capuz pode encobrir o clitóris, prejudicando o acesso ao estímulo e o orgasmo. Outros casos comuns são os de mulheres com desenvolvimento do próprio clitóris de forma excessiva; seja por causas naturais ou pelo uso de anabolizantes, o clitóris pode atingir proporções desagradáveis, tanto esteticamente quanto pelo desconforto no ato sexual.
O uso cada vez mais frequente de hormônios (através de anabolizantes, “chip da beleza”, cremes dermatológicos, etc) tem desenvolvido um aumento no tamanho do clitóris destas pacientes, e que por ser gradual, só se percebe na sua totalidade quando a hipertrofia realmente chama a atenção.
Assim, o planejamento do que é necessário realizar na clitoroplastia é individualizado, dependendo das necessidades de cada paciente. Existem três formas de realizar uma clitoroplastia. Todas elas exigem comunicação e alinhamento entre paciente e médico, em particular o último tópico. São eles:
- Redução do capuz clitoriano (prepúcio). Indicado quando o problema é o excedente de pele;
- Plicatura do clitóris. É a elevação e fixação da glande no osso público, podendo assim esconder a glande entre 1-2 cm de forma mais profunda;
- Em casos mais complicados, é possível reduzir o clitóris com a retirada de um pequeno pedaço da glande.
O procedimento
É importante ressaltar que a cirurgia não tira a sensibilidade clitoriana.
O procedimento pode durar de 1h-2h e o tipo de anestesia preferencial é a raquidiana ou mesmo local com sedação, dependendo do caso de cada mulher. Ademais, o tempo de recuperação costuma ser curto: um dia para atividades do dia-a-dia, três dias para o trabalho e 30 a 45 dias para atividades físicas e relações sexuais.
O pós-operatório da clitoroplastia exige alguns cuidados específicos. As pacientes que fazem o procedimento devem ficar de repouso relativos nos primeiros dias. Após a cirurgia, é possível voltar aos poucos às atividades normais. O ideal é progredir ao longo de algumas semanas, respeitando as mensagens do corpo neste período de recuperação.
Caso exista algum inchaço, a aplicação de bolsas de gelo pode ajudar. A abstinência sexual deve ser guardada por pelo menos um mês. Depois disso, é recomendado comedimento e cuidado. Se houver qualquer dor e desconforto, analgésicos simples podem ajudar.
Para realizar sua clitoroplastia, você precisa de um cirurgião plástico de confiança. A Clínica Dr. Ricardo Kruse conta com profissionais extremamente qualificados para você atingir os melhores resultados. Entre em contato e agende sua consulta.